Conversas de barba e cabelo

Fui eu hoje cumprir a rotina habitual de de três em três semanas e que com o passar dos anos o prazo vai ter tendência a dilatar-se, que é o corte de cabelo, estava eu na barbearia da avenida do brasil uma barbearia à antiga nada destas modernices de hoje em dia onde com a maquina se faz tudo, aqui reina a tesoura e a navalha e é sobre esta ultima que diz respeito este post.
A meio do corte surge a personagem da tarde, o manel! Que já com o dia a meio carregava dentro de si mais vinho que um barril de uma adega, agarrava na navalha e diz com toda a prontidão: " Eu sou um mestre nisto, querem ver? quando era miúdo o meu pai ensinou-me a trabalhar com a navalha,sou o maior! ensinou-me e deu-me porrada queria que eu fosse barbeiro" ora tá visto que o manel foi tudo menos barbeiro. já tava tudo a pensar que o homem fazia ali uma pintura nova quando de repente poisou a arma e disse: " epá ali no quarto andar andam uns pombos com ninho, vou lá ver" não sei se os chegou a encontrar mas que nos deu um bom momento de disposiçao opá lá isso deu, o manel o mestre da navalha!